Textos
PREFÁCIO DE WILLIAM STEIG ( fragmento ) - Como é que os bebês, estas criaturas de prazer, belas, sem maldade, transformam-se em pessoas inseguras, voltadas para si mesmas, incapazes de viver em harmonia, com ambições de tornarem-se excepcionalmente ricas, ou incrivelmente inteligentes, ou absolutamente bonitas, ou famosas mundialmente por alguma razão; e até mesmo encontrar a Deus (o qual está escondido em algum lugar) e desejando para seus filhos que não tenham a mesma sorte que eles próprios? Nascemos anjos e nos tornamos almas perdidas. E isto tem sido sempre assim. Como isto acontece? Como é que os seres humanos, de muitas formas mais inteligentes que os outros animais, falham em perceber o que qualquer cão, baleia ou rato sabem espontaneamente, isto é: Que ele é parte da natureza e deve cooperar com ela, obedecendo a suas leis.
A ARMADILHA - O homem nasce livre e por todo o lado está acorrentado. Mesmo quem se julga senhor dos outros; esse ainda é mais escravo do que eles. Como se fez esta transformação? Não sei.» Jean-Jacques Rousseau fez esta pergunta há duzentos anos, no início do seu Contrato Social. A menos que a resposta para esta questão básica seja encontrada, não é muito útil elaborar novos contratos sociais. Há algo que acontece, desde há muito tempo, no interior da sociedade humana, que torna impotente qualquer tentativa que vise esclarecer este grande enigma, bem conhecido de todos os grandes líderes da humanidade ao longo de milênios: o homem nasce livre, mas vive a sua vida como escravo. Nenhuma resposta foi encontrada até hoje.
“A SUPERPOSIÇÃO CÓSMICA“ - Capítulo I Palco e Campina O interesse básico no tema desta publicação é, antes de tudo, humano e não astrofísico. De que modo o homem está enraizado na natureza? É em torno desta questão que o tempo gira. É, sem dúvida, o funcionamento da energia orgone no raciocínio do homem que toca a humanidade. A estrutura de caráter do homem, a história congelada de quatro a seis mil anos passados da sociedade humana, determinará o destino e as condições do homem no futuro próximo. Olhando à frente, através de um denso nevoeiro que durante muitas décadas tem obscurecido a visão do homem, o autor tentou extrair as últimas conseqüências do que aprendeu acerca do funcionamento humano durante um período de mais de 30 anos de íntimo conhecimento dos bastidores característicos do teatro público.
FUNCIONALISMO ORGONÔMICO II - Decidimos com boas razões estabelecer a excitação bioenergética como princípio comum de funcionamento da carga energética e das sensações. Mas isto é insuficiente se nossa ordenação deve ser útil. As funções “excitação”, “carga” e “sensação tem relações com diferentes domínios científicos – como biologia, eletrofísica e psicologia. Neste momento, é de decisiva importância para o progresso do desenvolvimento lógico do funcionalismo Orgonômico descobrir qual propriedade básica da natureza está expressa nessas três diferentes funções. A ordenação lógica formal deve ser preenchida por um processo natural concreto, acessível aos nossos órgãos dos sentidos e aos nossos instrumentos de experimentação, se não desejamos permanecer atolados na lógica formalista e na esquematização.
O ABRAÇO GENITAL ( fragmento ) - “O desejo de se fundir com o outro no abraço genital é tão forte no organismo encouraçado como no não encouraçado. No organismo encouraçado ele será até mais violento porque a satisfação total está bloqueada. Enquanto a Vida simplesmente ama, a vida encouraçada “fode”. Onde a Vida se desenvolve livremente nas suas relações de amor como o faz em todas as outras coisas, ela permite que suas funções progridam lentamente, desde os primeiros estímulos até a plenitude do clímax alegre, tanto em se tratando de uma planta que passa da minúscula semente a árvore em flor, e depois a árvore frutífera, como da fé em uma ideologia libertadora; da mesma maneira, a Vida deixa amadurecer lentamente suas relações de amor, do primeiro olhar até o abandono completo durante o abraço palpitante.
Dicas para uma amamentação saudável e prazerosa - O A amamentação de bebês, determinada biologicamente e influenciada pela cultura, sofreu mudanças significativas ao longo das últimas décadas, e a sociedade finalmente parece estar valorizando-a e apreciando seus benefícios. Hoje, especialistas recomendam amamentação exclusiva no peito até os 6 meses, e o desmame como um processo que deve iniciar-se a partir dos 2 anos de idade ou mais.